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sexta-feira, 7 de abril de 2023

                                              


 

A VELHA CRUZ

DE CRISTO

Porque eu já lhes disse antes muitas vezes, e agora o digo com lágrimas nos olhos: há muitos que vivem como inimigo da cruz de Cristo.

Filipenses 3: 18

 

Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos evangélicos dos tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.

Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica — um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior. A velha cruz de Cristo não faz aliança com o pecado, pois não há pareceria entre a Luz e a escuridão.

A nova cruz aparenta santidade, um anjo de luz falando pela boca do diabo, mas condena o homem para destruição eterna, pois desvirtua a verdade, confunde, cria novas doutrinas com o fundo falso e mentiroso, doutrinas destruidoras que manipulam a verdades bíblicas com interpretações mal intencionadas que aparentam o caminho que levam a salvação. A nova cruz em muitas igrejas nem oferecem a salvação eterna e sim prosperidade material e facilitam uma conduta que não levam em consideração O Mandamento Divino. Mas o empenho para alcançar as coisas deste mundo.

Aos poucos a Nova Cruz de Cristo idealizada por Teólogos mundanos e por aproveitadores da fé alheia vem tentando suprimir o Evangelho de Cristo mudando paulatinamente a Palavra. Mostrando um profundo desrespeito ao Criador de Todas as Coisas, o Senhor do Universo. Colocam Cristo em uma nova cruz, onde não há santidade, nem sacrifício pessoal, pois todos podem fazer o que querem. Cultos falsos, louvor falso, igreja de teatro e shows, musicas profanas que não servem para agradar nem agradecer Deus, verdadeiras casas para arrecadar dinheiro e enriquecer falsos lideres, bispos, apóstolos e pastores e empobrecer a espiritualidade dos fiéis e encaminhá-los a destruição. Você vive no seu livre-arbítrio, a escolha é sua e o poder de Deus não interfere a menos que você queira. Mas você não é senhor da sua vida e no Dia do Juízo você irá responder por ela. A vida é um dom gratuito de Deus e ela pertence a Ele.

A amizade com o mundo, os desejo e prazeres estão dentro da igreja de uma forma sutil e até aparentemente dentro de um plano moral elevado onde não se conta o amor ao próximo e sim o egoísmo, ganância, idolatria ao dinheiro e  aos bens materiais passageiros diferente da velha cruz de onde havia humanitarismo entre os fiéis da Igreja primitiva. E o melhor a fé e a adoração verdadeira com amor ao próximo.

A nova cruz de Cristo não exige transformação ou a renúncia da velha personalidade antes de receber a “nova”. Em certos aspectos ser cristão é modismo ou ser evangélico: Jesus Cristo já fez tudo por mim, eu não preciso fazer mais nada. E vive uma vida cheia de pecados, de condutas dominadas pela malignidade do mundo. Mas usam uma Bíblia em baixo do braço ou dentro de uma bolsa que nunca leram por completo. Verdadeiros agentes secretos de Cristo, só Cristo sabe que ele é cristão. O joio e o trigo da parábola de Jesus Cristo.

Essa nova cruz ou evangelho não prega contrastes, mas semelhanças. Procura ganhar o interesse do público, mostrando que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contrário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que o mundo pecador esteja idolatrando no momento é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor.

A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar num modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: “Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo”; e declara ao egoísta: “Venha e vanglorie-se no Senhor”. Para o que busca emoções, chama: “Venha e goze da emoção da fraternidade cristã”. A mensagem de Cristo é manipulada na direção da moda corrente a fim de torná-la aceitável ao público.

A filosofia por trás disto pode ser sincera, mas sua sinceridade não impede que seja falsa. É falsa por ser cega, interpretando erradamente todo o significado da cruz.

A velha cruz é um símbolo da morte. Ela representa o fim repentino e violento de um ser humano. O homem, na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada já se despedira de seus amigos. Ele não mais voltaria. Estava indo para o seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava completamente com o homem de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima. Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho o homem já não existia.

A raça de Adão está sob sentença de morte. Não existe comutação de pena nem fuga. Deus não pode aprovar qualquer dos frutos do pecado, por mais inocentes ou belos que pareçam aos olhos humanos. Deus resgata o indivíduo, liquidando-o e depois o ressuscitando em novidade de vida.

O evangelismo que traça paralelos amigáveis entre os caminhos de Deus e os do homem são falsos em relação à Bíblia e cruel para a alma de seus ouvintes. A fé manifestada por Cristo não tem paralelo com o mundo, mas se cruza com o mundo. Ao nos aproximarmos de Cristo não elevamos nossa vida a um plano mais alto; mas a deixamos na cruz. A semente de trigo deve cair no solo e morrer.

Nós, os que pregamos o evangelho, não devemos julgar-nos agentes de relações públicas enviadas para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. Não devemos imaginar que fomos comissionados para tornar Cristo aceitável aos homens de grandes negócios, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna. Não somos diplomatas mas profetas, e nossa mensagem não é um acordo mas um ultimato.

Deus oferece vida, embora não se trate de um aperfeiçoamento da velha vida. A vida por Ele oferecida é um resultado da morte. Ela permanece sempre do outro lado da cruz. Quem quiser possuí-la deve passar pelo castigo. É preciso que repudie a si mesmo e concorde com a justa sentença de Deus contra ele.

O que isto significa para o indivíduo, o homem condenado que quer encontrar vida em Cristo Jesus? Como esta teologia pode ser traduzida em termos de vida? É muito simples, ele deve arrepender-se e crer. Deve abandonar seus pecados e depois renunciar-se a si mesmo. Ele não deve encobrir nada, defender nada, nem desculpar de nada. Não deve procurar fazer acordos com Deus, mas inclinar a cabeça diante do golpe do desagrado severo de Deus e reconhecer que merece a morte.

Feito isto, ele deve contemplar com sincera confiança o Salvador ressurreto e receber dele vida, novo nascimento, purificação e poder. A cruz que terminou a vida terrena de Jesus põe agora um fim no pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o levanta para uma nova vida com Cristo.

Para quem quer que deseje fazer objeções a este conceito ou considerá-lo apenas como um aspecto estreito e particular da verdade, quero afirmar que Deus colocou o seu selo de aprovação sobre esta mensagem desde os dias de Paulo até hoje. Quer declarado ou não nessas exatas palavras, este foi o conteúdo de toda a pregação que trouxe vida e poder ao mundo através dos séculos, Os reformadores, os evangelistas de avivamento, colocaram aqui a sua ênfase, e sinais, prodígios e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho da aprovação divina.

Ousaremos nós, os herdeiros de tal legado de poder, manipular a verdade? Ousaremos nós com nossos lápis grossos apagar as linhas do desenho ou alterar o padrão que nos foi mostrado no Monte? Que Deus não permita! Vamos pregar a velha cruz e conheceremos o velho poder.

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