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quarta-feira, 2 de maio de 2018




Salvo unicamente “em Cristo”
                                            Continuação

Ele me salvará agora — Pode dizer o pecador, a perecer: “Sou um pecador perdido; mas Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido. Diz Ele: ‘Não vim chamar justos, e sim pecadores’.
Marcos 2:17.


Nossa única segurança está na constante desconfiança de nós mesmos e na confiança em Cristo. Jamais “satisfeitos” Há muitos que professam a Cristo, mas nunca se tornam cristãos amadurecidos. Admitem que o ser humano caiu, que suas faculdades estão enfraquecidas, que ele está incapacitado para as realizações morais, mas dizem que Cristo arcou com todo o peso, todo o sofrimento, toda a abnegação, e estão dispostos a deixar que Ele carregue tudo isso.
Dizem eles que não há coisa alguma que devam fazer senão crer; Cristo, porém, disse: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me”. Mateus 16:24.

 Jesus guardou os mandamentos de Deus. Jamais devemos repousar num estado de satisfação, e deixar de fazer progresso, dizendo: “Estou salvo. ” Se for entretida essa ideia, deixarão de existir os motivos para a vigilância, a oração e o esforço sincero em seguir para a frente, rumo de realizações mais elevadas. Nenhuma língua santificada será encontrada pronunciando essas palavras antes que venha Cristo, e entremos pelas portas da cidade de Deus.

 Então, com a maior propriedade, poderemos dar glória a Deus e ao Cordeiro, pelo livramento eterno. Enquanto o ser humano estiver carregado de fraquezas — pois por si mesmo não pode se salvar — não deveria atrever-se a dizer: “Estou salvo. ” Não é aquele que se reveste da couraça que pode orgulhar-se da vitória, pois tem ele pela frente a batalha, e a vitória a ser alcançada. É o que persevera até o fim, que será salvo. Conexão com Cristo suposta ou verdadeira?  Efésios 6: 13 ao 17

 Há na igreja tanto crentes como descrentes. Cristo apresenta essas duas classes, em Sua parábola da videira e seus ramos. Exorta Ele a Seus seguidores: “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer”. João 15:4, 5.
Há grande diferença entre uma suposta união e uma união verdadeira com Cristo, pela fé. O professar crer na verdade põe pessoas na igreja, mas isso não prova que tenham união vital com a Videira verdadeira. É-nos dada uma regra pela qual pode ser distinguido o verdadeiro discípulo dentre aqueles que alegam seguir a Cristo, mas nele não têm fé.

Aqueles produzem fruto; estes são infrutíferos. Aqueles são muitas vezes sujeitos à podadeira de Deus, para que possam produzir mais fruto; estes, como ramos murchos, estão para ser cortados da Videira viva.  As fibras dos ramos são quase idênticas às da videira. A comunicação da vida, força e frutificação, do tronco para os ramos, é constante e sem obstáculos. A raiz envia seu alimento através dos ramos. Tal é a verdadeira relação do cristão para com Cristo. Permanece em Cristo, e dele. obtém sua nutrição. Fé pessoal — Essa relação espiritual só pode ser estabelecida pelo exercício da fé pessoal. Gálatas 5:22 e 23

Essa fé deve expressar suprema preferência de nossa parte, perfeita confiança, inteira consagração. Nossa vontade tem de estar completamente submetida à vontade divina, nossos sentimentos, desejos, interesses e honra, identificados com a prosperidade do reino de Cristo e a honra de Sua causa, nós constantemente dele. Recebendo graça, e Cristo aceitando nossa gratidão. Estabelecida essa intimidade de relação e comunhão, nossos pecados são postos sobre Cristo e Sua justiça nos é imputada. Romanos 12: 2
 Ele foi feito pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. Por Ele temos acesso a Deus; somos aceitos no Amado. [...] Foi quando Cristo estava para Se despedir de Seus discípulos, que Ele lhes deu o lindo emblema de Sua relação com os crentes. Estivera a apresentar-lhes a íntima união com Ele, pela qual podiam manter a vida espiritual quando fosse afastada sua presença visível.  Mateus 28: 8 -  Mateus 26: 18 ao 30

 Para impressionar- lhes o espírito, apresentou-lhes a videira como seu símbolo mais notável e apropriado. Todos os seguidores de Cristo terão profundo interesse nessa lição, como os discípulos que ouviram pessoalmente Suas palavras. João 15: 1
 Em sua apostasia, o ser humano alienou-se de Deus. A separação é profunda e terrível, mas Cristo fez provisão para religar-nos a Ele. O poder do mal está tão identificado com a natureza humana, que ninguém pode vencê-lo, exceto pela união com Cristo. Através dessa ligação recebemos poder moral e espiritual. Se temos o Espírito de Cristo, produziremos o fruto da justiça, que abençoará aos outros e glorificará a Deus.

Reavivamento Verdadeiro O Pai é o Viticultor. Misericordiosa e habilmente Ele limpa cada ramo frutífero. Aqueles que compartilham dos sofrimentos e vitupério de Cristo agora, participarão de Sua glória no futuro. Cristo não se envergonha de chamá-los irmãos. Seus anjos os atendem. Em Sua segunda vinda Ele aparecerá como o Filho do homem, identificando-Se, mesmo em Sua glória, com a humanidade.
Aos que se unem a Ele, Cristo diz: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho? Eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das Minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante Mim”. Isaías 49:15, 16.

 Podando os ramos, que excepcionais privilégios nos sãos oferecidos! Envidaremos nós os mais diligentes esforços para formar aliança com Cristo, através da qual somente essas bênçãos são concedidas? Apartar-nos-emos de nossos pecados pela justiça, e de nossas iniquidades, voltando-nos para o Senhor? Ceticismo e infidelidade estão disseminados. Cristo fez a pergunta: “Quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na Terra?
 Lucas 18:8.
 Precisamos alimentar uma fé viva e ativa. A permanência da fé é a condição de nossa união. A união com Cristo, por meio da fé viva, é duradoura; qualquer outra união está condenada a perecer. Cristo nos escolheu primeiro, pagando por nossa redenção um preço infinito; e o verdadeiro cristão escolhe a Cristo como primeiro, e último, e melhor em todas as coisas. 2º Timóteo 3: 16 e 17

 Essa união, porém, custa-nos alguma coisa. É uma união da mais íntima dependência, da qual deverá participar um ser orgulhoso. Todos os que a formam precisam sentir sua necessidade do sangue propiciador de Cristo. Precisam experimentar a mudança do coração. Precisam submeter sua própria vontade a vontade de Deus. Haverá luta contra obstáculos externos e internos. É preciso que haja doloroso trabalho de desligamento bem como de ligamento. O orgulho, o egoísmo, a vaidade, o mundanismo — o pecado em todas as suas formas — precisa ser vencido, se quisermos entrar em comunhão com Cristo.  Romanos 12:2 e 9

A razão por que muitos acham a vida cristã tão deploravelmente difícil, por que são tão inconstantes, tão volúveis, é que procuram ligar-se a Cristo sem primeiramente se desligarem de ídolos acariciados. 1º João 2: 15 ao 17
Depois de haver sido formada a união com Cristo, só pode ser conservada por meio de fervorosa oração e incansável esforço. Devemos resistir ao próprio eu, negá-lo, vencê-lo. Mediante a graça de Cristo, pela coragem, pela fé e pela vigilância, é assim que é possível obter a vitória. Obter a salvação, pois ela não se ganha antecipadamente.

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