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sexta-feira, 25 de setembro de 2015




Pode-se colher algo que não foi plantado? É possível passar a vida lamentando a triste “sorte” e esperando de braços cruzados que o “destino” seja misericordioso com a gente. “O preguiçoso mete a mão no prato” – afirma Salomão. Ele deseja, anseia, quer, sonha e espera, como todo ser humano. Vê o prato das oportunidades ao seu alcance. Contempla como outros, fartam-se com os manjares deliciosos da prosperidade, felicidade e do êxito. Ele até coloca a mão no prato, mas não se dá o trabalho de levar a comida à boca. Quer que tudo aconteça por acaso.
A sabedoria leva a pessoa entender que todo sonho tem um preço e que o preço do sonho é o trabalho. Construir um casamento feliz, por exemplo, requer esforço. O caminho mais fácil é o divórcio. Ser aprovado num exame, requer horas de estudo, a desculpa mais simples é dizer que a prova estava muito difícil. Educar filhos moral e emocionalmente sadios, requer horas de paciência e dedicação, a saída mais atrativa é achar que providenciando recursos materiais para os filhos, a paternidade foi cumprida. Fazer dinheiro é fruto do trabalho e do domínio próprio, a solução mais cômoda é jogar na loteria.
A figura que Salomão usa para descrever o preguiçoso é engraçada, mas, usando a ironia, mostra a realidade de muita gente que não está disposta a pagar o preço dos sonhos. Antes de iniciar suas atividades hoje, pense: O que você poderia fazer para melhorar pelo menos em três aspectos de sua vida. Pense na vida espiritual, familiar e profissional. Você está disposto a pedir a Deus, sabedoria para dar prioridade, as coisas que são realmente prioritárias? Dá trabalho? Sem dúvida! É difícil? Certamente! Mas lembre-se do provérbio:”  O preguiçoso mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de levar à boca”.

                                                                    M>B

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